Abelhas queridas...
Albert Einstein alertou: "Quando as abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem terá apenas quatro anos de vida". O processo seria lento, mas eficaz.
Este himenóptero tem um importante papel polinizador e todo o ecossistema seria alterado sem ele. A função ecológica das abelhas é fundamental na manutenção da diversidade de espécies vegetais e para a reprodução sexual das plantas.
Durante as suas visitas às flores, estes insectos transferem o pólen de uma para outra, promovendo a chamada polinização cruzada – os grãos de pólen caem e atingem o estigma, o elemento feminino da flor, provocando a sua fecundação – e é nesse momento que ocorre a troca de gâmetas entre as plantas. Uma boa polinização garante a variabilidade genética dos vegetais e a formação de bons frutos.
As células existentes no ovário da flor desenvolvem-se, geram frutos e sementes que, germinando, fazem nascer novas plantas, garantindo a continuidade da vida vegetal. No Entanto, a sua função não se esgota aqui, porque ainda as abelhas são responsáveis pelo fornecimento de cera, geleia real, mel, pólen, própolis e seu veneno, todos produtos amplamente aproveitados como alimento natural ou finalidade medicinais preventivas e curativas.
Este himenóptero tem um importante papel polinizador e todo o ecossistema seria alterado sem ele. A função ecológica das abelhas é fundamental na manutenção da diversidade de espécies vegetais e para a reprodução sexual das plantas.
Durante as suas visitas às flores, estes insectos transferem o pólen de uma para outra, promovendo a chamada polinização cruzada – os grãos de pólen caem e atingem o estigma, o elemento feminino da flor, provocando a sua fecundação – e é nesse momento que ocorre a troca de gâmetas entre as plantas. Uma boa polinização garante a variabilidade genética dos vegetais e a formação de bons frutos.
As células existentes no ovário da flor desenvolvem-se, geram frutos e sementes que, germinando, fazem nascer novas plantas, garantindo a continuidade da vida vegetal. No Entanto, a sua função não se esgota aqui, porque ainda as abelhas são responsáveis pelo fornecimento de cera, geleia real, mel, pólen, própolis e seu veneno, todos produtos amplamente aproveitados como alimento natural ou finalidade medicinais preventivas e curativas.
Apitoxina é o veneno segregado pelas fêmeas da maioria das espécies de abelhas que utiliza o que seria seu primitivo ovipositor – ou ferrão - como meio de defesa contra predadores e outras abelhas
intrusas. O ovipositor das operárias tem evoluído até se transformar em
um potente e eficiente ferrão serrilhado. Não só as operárias possuem veneno, as rainhas também, contudo, por serem estas de importância vital para a vida e a reprodução na colméia, somente o veneno das obreiras é utilizado na apiterapia.
“A apitoxina é um antiinflamatório bem mais potente
que a cortisona.
Quatro componentes são destacados na
composição da apitoxina: Dois são peptídeos de baixo peso molecular, a
melitina, cerca de 50% do peso seco; a apamina, cerca de 3% do peso
seco.
A melitina é uma substância de ação anti-inflamatória, sendo considerada o principal agente da apitoxina. Junto com a apamina, a melitina estimula os sistemas adrenal e pituitário a produzirem cortisol e outros esteróides naturais, que têm importante papel na terapia e não produzem as complicações médicas associadas aos esteróides sintéticos.
A melitina é uma substância de ação anti-inflamatória, sendo considerada o principal agente da apitoxina. Junto com a apamina, a melitina estimula os sistemas adrenal e pituitário a produzirem cortisol e outros esteróides naturais, que têm importante papel na terapia e não produzem as complicações médicas associadas aos esteróides sintéticos.
Composição média da apitoxina brasileira
(Fonte: http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/66/apitoxina.htm)
(Fonte: http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/66/apitoxina.htm)
COMPONENTES
|
Massa molecular
|
%
(veneno seco) |
Referências
|
PEPTÍDEOS
|
|||
Melitina
|
2,840
|
40-50
|
Neumann et al., 1952
|
Apamina
|
2,036
|
2-3
|
Habermann et al., 1965
|
Peptídeo MCD 401
|
2,588
|
2-3
|
Fredholm, 1966
|
Adolapina
|
11,500
|
1.0
|
Shkenderov, 1982
|
Inibidor de protease
|
9,000
|
< 0.8
|
Shkenderov, 1973
|
Secarpina
|
0.5
|
Gauldie et al, 1976
|
|
Tertiapina
|
0.1
|
Gauldie et al, 1976
|
|
Melitina F
|
0.01
|
Gauldie et al, 1976
|
|
Procamina A, B
|
1.4
|
Nelson and O’Connor, 1968
|
|
Minimine
|
6,000
|
2-3
|
Lowy et al, 1971
|
Cardiopep
|
< 0.7
|
Vick et al, 1974
|
|
ENZIMAS
|
|||
Hialuronidase
|
38,000
|
1.5-2.0
|
Neumann & Habermann
|
Fosfolipase A2
|
19,000
|
10-12
|
Habermann & Neumann, 1957
|
Glucosidase
|
170,000
|
0.6
|
Shkenderov et al, 1979
|
ácido fosfomono-esterase
|
55,000
|
1.0
|
Shkenderov et al, 1979
|
Lisofosfolipase
|
22,000
|
1.0
|
Ivanova et al, 1982
|
AMINAS ATIVAS
|
|||
Histamina
|
|||
Dopamina
|
0.13-1.0
|
Owen, 1971
|
|
Norepinefrina
|
0.1-0.7
|
Owen, 1982
|
|
COMPONENTES NÃO PEPTÍDEOS
|
|||
Fosfolipídeo 6
|
< 2.0
|
O’Connor et al, 1967
|
|
LIPÍDEOS
|
|||
Carboidratos: Glicose & Frutose
|
4.5
|
O’Connor et al, 1967
|
|
AMINOÁCIDOS
|
|||
Ácido r-aminobutírico
|
< 0.5
|
Nelson & O’Connor, 1968
|
|
Ácido B-aminoisobutírico
|
< 0.01
|
Nelson & O’Connor, 1968
|
|
Substâncias do veneno de abelha e seus efeitos:
Fosfolipase A (enzima) |
|
Hialuronidase
|
|
Apamina (polipeptídeo com 18 aminoácidos)
|
|
Melittina (polipeptideo que também consiste de 26 aminoácidos os quais representam 40-60% do veneno de abelha)
|
|
Célula Mast peptídeo degranulação
|
|
Cardiopep
|
|
Adolapina
|
|
Precauções
A apitoxinoterapia é
contra-indicada a pacientes hipersensíveis ao veneno de abelhas. Uma
forma de avaliar esta sensibilidade é a aplicação de uma diminuta
quantidade no antebraço do usuário. Caso ocorra reação imediata como
coceira, dor ou algum desconforto, o uso deverá ser interrompido e o
médico comunicado.
É também contra-indicada para pessoas com insuficiências cardíacas, renais e pulmonares, transplantadas que tomam medicamentos contra rejeição, doenças agudas instáveis com quadros de infecção crônica e sistêmica, diabéticos insulino-dependentes, pacientes com cirrose e usuários contínuos de beta bloqueadores.
Nesses casos, a decisão pelo uso de apitoxina deve ter os riscos calculados e os pacientes devem ser suficientemente esclarecidos e cuidadosamente acompanhados pelo apiterapeuta.
É também contra-indicada para pessoas com insuficiências cardíacas, renais e pulmonares, transplantadas que tomam medicamentos contra rejeição, doenças agudas instáveis com quadros de infecção crônica e sistêmica, diabéticos insulino-dependentes, pacientes com cirrose e usuários contínuos de beta bloqueadores.
Nesses casos, a decisão pelo uso de apitoxina deve ter os riscos calculados e os pacientes devem ser suficientemente esclarecidos e cuidadosamente acompanhados pelo apiterapeuta.
Com o ferrão, a abelha pica e injeta o veneno no "inimigo", pois, como já dito, é uma forma que ela tem de se defender. No caso da apiterapia o apiterapeuta utiliza uma pinça especial para aplicar o ferrão na região a ser tratada.
Aliás, a abelha
só pica se for diretamente atacada, visto que sua picada lhe custa a
própria vida. Isso ocorre porque além do ferrão, que fica preso na
vítima, ela também perde parte do seu intestino, provocando-lhe a morte
em poucas horas.
Muito embora exista uma tendência atual em se obter a apitoxina por meio de sua extração com o fim de liofilizá-la e transformá-la em soluções injetáveis, a forma mais natural, portanto mais eficaz de obtê-la (sobretudo por ser menos agressiva para as abelhas) é a utilização direta da abelha sobre a pele do paciente, com pinças apropriadas para isso, visando a sua picada e, conseqüentemente, a inoculação do seu veneno.
O uso da apitoxina na apiterapia (apitoxinoterapia) consiste na aplicação local de micro ou macro doses de veneno de abelhas vivas em pessoas para fins terapêuticos, devido às suas propriedades analgésica, anti-inflamatória e imunossupressora.
O poder curativo da apitoxima foi descoberto pelo médico austríaco Philip Terc no século XIX. Um dia, sentado num banco do seu jardim, o médico foi atacado por um enxame. Depois desse incidente, reparou que as fortes dores em suas articulações começaram a desaparecer e seus membros adquiriram uma nova mobilidade.
A partir desse epsódio
começou a investigar a causa da sua cura e durante 10 anos fez muitas
experiências. Ridicularizado pela comunidade médica, entre 1878 e 1889,
apresentou na Universidade Imperial de Viena suas conclusões sobre
inúmeros pacientes tratados com êxito, mas, deparou-se com um auditório
intransigente, de tal modo que acabou por abandonar a cidade de Viena
com medo de ser internado em algum manicômio.
Philip Terc deixou como testemunho muitas investigações e um livro publicado em 1910, que acabou sendo reconhecido e aceito por muitos médicos estrangeiros. Hoje em dia, todos estes conhecimentos estão cientificamente comprovados.
Philip Terc deixou como testemunho muitas investigações e um livro publicado em 1910, que acabou sendo reconhecido e aceito por muitos médicos estrangeiros. Hoje em dia, todos estes conhecimentos estão cientificamente comprovados.
Características da apitoxina
O veneno das abelhas é um conjunto de substâncias biológicas muito ativas e frágeis quando expostos à luz e ao oxigênio, uma vez extraída da glândula é chamado de apitoxina e permanece ativo por um curto período de tempo, embora seja possível tratar quimicamente sua estabilização. O oxigênio e a temperatura ambiente a desidratam e a degradam em poucas horas. É um líquido transparente e de reação ácida. Contêm 88% de água, proteínas, peptídeos, aminas, aminoácidos e compostos orgânicos voláteis. Os princípios ativos terapêuticos são as proteínas e os peptídeos. A quantidade total de veneno que contém uma glândula está entre 0.2 e 0.3 mg, que corresponde de 100 a 200 microgramos de veneno puro. Em solução se infecta e se decompõe facilmente por bactérias. As enzimas digestivas (ptialina, pepsina, pancreatina e renina) e vegetais (papaína e papaiotina) a debilitam rapidamente e vice-versa. O veneno afeta rapidamente a efetividade das enzimas: destroem-se mutuamente. Tal como o veneno de serpente, não tem efeito quando tomado por via oral, devido ao seu conteúdo protéico (desde, é claro, que não haja nenhum tipo de úlcera ou ferida). Somente se conserva indefinidamente em glicerina.
O veneno das abelhas é um conjunto de substâncias biológicas muito ativas e frágeis quando expostos à luz e ao oxigênio, uma vez extraída da glândula é chamado de apitoxina e permanece ativo por um curto período de tempo, embora seja possível tratar quimicamente sua estabilização. O oxigênio e a temperatura ambiente a desidratam e a degradam em poucas horas. É um líquido transparente e de reação ácida. Contêm 88% de água, proteínas, peptídeos, aminas, aminoácidos e compostos orgânicos voláteis. Os princípios ativos terapêuticos são as proteínas e os peptídeos. A quantidade total de veneno que contém uma glândula está entre 0.2 e 0.3 mg, que corresponde de 100 a 200 microgramos de veneno puro. Em solução se infecta e se decompõe facilmente por bactérias. As enzimas digestivas (ptialina, pepsina, pancreatina e renina) e vegetais (papaína e papaiotina) a debilitam rapidamente e vice-versa. O veneno afeta rapidamente a efetividade das enzimas: destroem-se mutuamente. Tal como o veneno de serpente, não tem efeito quando tomado por via oral, devido ao seu conteúdo protéico (desde, é claro, que não haja nenhum tipo de úlcera ou ferida). Somente se conserva indefinidamente em glicerina.
Propriedades da apitoxina
Anti-inflamatória, porque estimula o eixo hipotálamo, a hipófise e as glândulas suprarrenais e induz a produção de corticóides endógenos.
Analgésica, porque libera endorfinas que são analgésicos endógenos.
Antidepressiva, porque estimula a produção de serotonina, dopamina e noradrenalina: neurotransmissores responsáveis por nossa sensação de bem-estar.
Imunomoduladora, porque estimula a formação de células multicelulares, monócitos, macrófagos e linfócitos A e T.
Hipotensora, porque dilata os vasos sanguíneos.
Antitumoral, porque, ainda que não seja o tratamento preferencial, possui um efeito destruidor das membranas celulares tumorais.
CONTRA-INDICAÇÕES DA APITOXINAApesar dos benefícios, este tratamento não pode ser administrado a todos os indivíduos, nomeadamente aos que têm hipersensibilidade ao veneno dos himenópteros, pois a picada da abelha pode tornar-se fatal!
Não aplique sozinho consulte um apiterapeuta!
Fonte: INSTITUTO LATINOAMERICANO DE APITERAPIA e www.apitox.eu
Queridas e curadoras, além serem esssenciais ao nosso ecossistema, nos oferecerem também o delicioso néctar colhido das flores, polén, própolis, cera entre outros produtos das abelhas que curam e adoçam nossas vidas como o polén, própolis, cera, entre outros...
A partir de Outubro estaremos agendando consultas para tratamentos com Apiterapia, entre em contato!
Desejando que estejas bem e feliz!
Namastê
Semeando...











Para encontrar um apiterapeuta, acesse www.apiterapeutas.com.br
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